De tempos em tempos eu preciso mudar
Não me importo de ir e voltar
Apenas preciso não ficar no mesmo lugar
Pode soar indecisão ou inconformação...
Pode ser aflição...
Mas o meu coração não perde essa determinação
Essa vontade de perseguir
Descobrir...
Talvez seja assim até achar o meu lugar
Ou talvez, não...
Que eu o encontre mas viaje com ele na mala
Sozinha ou com acompanhante
Vi[ver] o que tem pela frente
Pelos próprios sonhos
Erguer as próprias pernas
Fazer casa em coração de gente
Fazer teto na saudade de casa
Uma vez é pouco, eu quero viver pra sempre...
Aqui estou!
Dans la poésie...
sexta-feira, 21 de junho de 2019
O amor resiste
O Amor resiste a muito...
Ao tempo
A dificuldade de esperá-lo passar
Aos obstáculos para amar
Aos defeitos e manias
O amor resiste as más companhias
Como o orgulho, a insatisfação
A preguiça de amar
A ilusão
Ao tempo
A dificuldade de esperá-lo passar
Aos obstáculos para amar
Aos defeitos e manias
O amor resiste as más companhias
Como o orgulho, a insatisfação
A preguiça de amar
A ilusão
Como de todo acreditamos
Resiste a expectativa do começo do dia
Ou a falta de esperança
Que se costata a noite
O amor é forte
Ele é paciente
Tudo como diz o figurino
Mas como ninguém ensinou
O amor é exagerado
Demasiadamente sem medida
Resiste a expectativa do começo do dia
Ou a falta de esperança
Que se costata a noite
O amor é forte
Ele é paciente
Tudo como diz o figurino
Mas como ninguém ensinou
O amor é exagerado
Demasiadamente sem medida
O amor resiste
Quando é testado
Vence desafios
Se sobressai a distância
Aperta o peito
Entretanto
O amor não resiste
Quando não lhe pode mais apertar
Até não ser desafiado
Quando a distância é entre o amor e amar
O amor não resiste quando é poupado
Quando menos se ama
Por pensar que é farto
Ele sente fome
Já deu seu grito, perde sua voz
Quando é testado
Vence desafios
Se sobressai a distância
Aperta o peito
Entretanto
O amor não resiste
Quando não lhe pode mais apertar
Até não ser desafiado
Quando a distância é entre o amor e amar
O amor não resiste quando é poupado
Quando menos se ama
Por pensar que é farto
Ele sente fome
Já deu seu grito, perde sua voz
O amor resiste
Escondido
Quando seus sinais são esvaídos
Perdido no que não queria ser
Escondido
Quando seus sinais são esvaídos
Perdido no que não queria ser
terça-feira, 28 de julho de 2015
Como eu era diferente
Como eu era diferente
O que eu ouvia
Era outra letra
A vida era outro rítimo
Como eu era diferente antes
De você aparecer
E confesso
Tentei te fazer como eu era
Mas anos depois
Sutilmente
Começo a perceber
Confesso
Como me afastei do que eu sonhava ser
Do que eu precisava sentir
Agora é vazio
As vezes frio
Resta ver
Como eu era diferente
Por muito tempo tentei seguir o plano
Então, estive cansada e desisti
Como eu era diferente
O que eu não abria mão
Por ela se escoou
O que eu ouvia
Era outra letra
A vida era outro rítimo
Como eu era diferente antes
De você aparecer
E confesso
Tentei te fazer como eu era
Mas anos depois
Sutilmente
Começo a perceber
Confesso
Como me afastei do que eu sonhava ser
Do que eu precisava sentir
Agora é vazio
As vezes frio
Resta ver
Como eu era diferente
Por muito tempo tentei seguir o plano
Então, estive cansada e desisti
Como eu era diferente
O que eu não abria mão
Por ela se escoou
quinta-feira, 28 de maio de 2015
A distância faz
A distância traz
Intimidade
Antagônico?
Não,
Por incrível que pareca
Ela faz
Cumplicidade
Ela traz
Amizade
A distância causa conversa
Controversa?
Não,
Ela faz
Calor
Ela traz
Amor
Ela causa saudade?
Não,
Vontade
De matar a distância
Na intimidade
Intimidade
Antagônico?
Não,
Por incrível que pareca
Ela faz
Cumplicidade
Ela traz
Amizade
A distância causa conversa
Controversa?
Não,
Ela faz
Calor
Ela traz
Amor
Ela causa saudade?
Não,
Vontade
De matar a distância
Na intimidade
Luana Batista.
quarta-feira, 13 de maio de 2015
A derivada me .
Acho que escreveria uma poesia agora...
Eu não sei dizer assim por dizer
Estou tão cansda
A modo incomodada
Por preocupações
As minhas próprias
-Pernas- Perdidas -
Aquelas que me incomodo preocupar
-Vielas- Doídas-
Obrigações
Umas tal que me incomodo obrigar] derivar)']
-Tempo=0
A derivada me .
Eu não sei dizer assim por dizer
Estou tão cansda
A modo incomodada
Por preocupações
As minhas próprias
-Pernas- Perdidas -
Aquelas que me incomodo preocupar
-Vielas- Doídas-
Obrigações
Umas tal que me incomodo obrigar] derivar)']
-Tempo=0
A derivada me .
Luana Batista
segunda-feira, 13 de outubro de 2014
Você nunca!
Eu posso ficar triste, você nunca
Eu posso não sorrir, você nunca
Eu posso estar desanimada, você nunca
Eu posso ter lágrimas, você não
Eu posso não ter vontade de brincar, você nunca
Vá jogar, vá rolar
Se sujar de sonhos!
Eu posso não sorrir, você nunca
Eu posso estar desanimada, você nunca
Eu posso ter lágrimas, você não
Eu posso não ter vontade de brincar, você nunca
Vá jogar, vá rolar
Se sujar de sonhos!
Eu posso ter medo, você nunca
Eu posso sentir dor, você nunca
Eu posso deixar de sorrir
Para te dar meu sorriso,
Eu posso ser humana por você
Seja somente um ser alegre!
Que assim cumprirá minha imensa vontade...
Eu posso sentir dor, você nunca
Eu posso deixar de sorrir
Para te dar meu sorriso,
Eu posso ser humana por você
Seja somente um ser alegre!
Que assim cumprirá minha imensa vontade...
Eu posso ser obrigada, você nunca
Eu sou presa, você é livre
Minha única imposição é:
Seja feliz!
E isto é uma ordem!
Eu sou presa, você é livre
Minha única imposição é:
Seja feliz!
E isto é uma ordem!
Sua infelicidade me tira o sono
E isto é um fato!
E isto é um fato!
quinta-feira, 31 de julho de 2014
País sem rumo
País sem rumo
Em qualquer futuro
chegará
Cheira a fumo
Povo desordenado
Sem amor a casa
Qual seu papel num país
como esse
Será só receber os
visitantes
Rir por não saber o
andor
Que está sua pátria
Se é que assim chama...
Orgulho apenas de
metade da vista
A natureza majestosa,
ninguém pode negar
Ninguém pode se
apoderar
Indiferente a tanta
gente
Inocente ou ignorante
Manipulado
Porque é ingênuo
Ou na verdade, sabe-se
lá
O povo está acostumado
a não saber
Tem culpa?
Não sei, mas tem um
jeitinho para tudo
Não tem a quem reclamar
Direitos, deveres
Apenas os prazeres
Não pode hesitar porque
não tem exemplo
O erro pequeno é bobo
Mas o grande nasceu
aonde?
São realidades que
complicam
Mas não dá para
desagregar
Indolente povo
Sem representante
decente
Não adianta especular
Não há, se houve um dia
O poder tratou de mudar
Sem escolha, sem voz
Nenhuma opção ou noção...
Esse é um país sem rumo
Luana Batista
Quantas
Quantas de mim será que
existem?
O meu nome foi dado para
quantas moças
Será que são
superficiais
Ou, como penso que sou
Substancial
Uma infinidade de mim
mesma existem adentro
Subjetivas
Quantas são...
Será que querem o mesmo
que eu
Como são...
Devo ter uma ruiva
dentro de mim
Embora loira de olhos
verdes
Angelical
Maior parte do tempo
Também posso ser racional
Embora sentimental
Audaciosamente nos
momentos certos, todas as quantas se revelam...
Sou todos os extremos
numa linha só
Queria ser a “ela” de
um poeta
Mas talvez seja a tinta
de uma aquarela única.
Luana Batista
quarta-feira, 30 de julho de 2014
Singelo sorriso
Já parou pra pensar
Sorriso
Sai da boca em todo lugar
χαμόγελο
No mundo todo
Yлыбка
É só levantar as maças do rosto
Smile
Ligar de
orelha a orelha e...
Sonrisa
Não importa o
idioma
Ipsum
Não é diferente pelo sotaque
Gülümseme
Mostrar os dentes
笑顔
Ou só curvar os
lábios
รอยยิ้ม
Rico ou pobre, qualquer realidade
ابتسامة
Sem raça ou nacionalidade
Úsmev
Bebê já nasce sabendo
Lächeln
Não importa se é grande ou pequeno
Le
Sueco ou esloveno
Hymy
Não precisa rimar
Glimlach
Mas é rima em qualquer lugar
Oсмех
Não importa a língua, em todo país é igual
Rideto
Linguagem da alma...
Somriure
A linha tênue mais saborosa dentre todo planeta,
quem sabe até fora dele
Sourire
Luana Batista
sexta-feira, 27 de junho de 2014
Estrela aqui
E por aí
O poeta tem poder sobre as palavras
As palavras criam o poeta
Este por sua vez
Está sob elas
Mas junto a elas
E por aí
Ele sorri quando elas aparecem
E elas atuam quando ele sorri
Seu palco de papel
Sua vida de tinta
E por aí, estrela aqui
O poeta não vive sem as palavras
As palavras são vivas pelo poeta
Luana Batista.
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